A gestão financeira é um dos principais pilares de uma empresa — senão o pilar central. Afinal de contas, sem uma organização financeira que funcione bem nenhum outro setor sobrevive, mesmo que o seu produto ou serviço tenha qualidade e o negócio apresente um capital de giro significativo.
Um financeiro organizado é o que viabiliza o funcionamento da empresa como um todo. De outro modo, a desorganização pode se tornar uma grande bola de neve, tornando os problemas financeiros difíceis de serem resolvidos.
A notícia boa é que fazer uma gestão financeira empresarial eficiente não é tão complicado como parece. E, para ajudar você nessa missão, trouxemos sete dicas essenciais para manter suas finanças no lugar.
Ao adotar nossas dicas, será mais simples colocar sua empresa de volta nos trilhos e mantê-la sempre na linha.
Qual é a importância da gestão financeira empresarial?
A gestão financeira deve ser feita buscando tornar seu negócio saudável. Embora manter uma clientela assídua e fiel seja imprescindível, o controle financeiro feito diariamente é necessário para tornar uma empresa lucrativa e passível de crescimento.
Imagine o seguinte: sua empresa tem uma receita considerável e, por isso, poderia aumentar sua margem de vendas se investisse uma parcela do lucro em treinamentos direcionados à equipe comercial. No entanto, sem um controle apropriado das finanças da empresa, você não possui disponível em caixa o valor que achou que teria.
Essa situação faz com que muitas empresas acabem tomando decisões equivocadas ao contratar empresas externas para a capacitação do time de vendas, por exemplo.
Esse simples exemplo é o que pode acontecer quando não há uma gestão financeira empresarial organizada. Para que essa ou outras situações indesejadas não ocorram, preparamos sete dicas essenciais para uma gestão eficiente e preventiva.
7 dicas essenciais para uma gestão financeira
1. Anote as movimentações financeiras da empresa
Registrar todas as entradas e saídas do caixa da empresa é o primeiro passo para o setor financeiro organizado e saudável. Inclusive, essa é a única maneira de ter um fluxo de caixa eficiente.
O registro é uma forma de evitar furos, quando uma despesa é realizada, não computada e não há nenhum comprovante da operação.
Esse tipo de ocorrência prejudica a visualização exata do que se tem, de fato, em caixa, passando uma impressão errônea de transações que podem ou não serem efetuadas.
2. Controle seu fluxo de caixa
O fluxo de caixa é um instrumento que possibilita a visualização futura das entradas e saídas de recursos monetários de uma empresa durante um determinado período de tempo.
O seu controle é o que assegura as tomadas de decisões baseadas neste instrumento, que deve conter dados reais e atualizados.
Mas lembre-se que, para que funcione como esperado, a dica de número um deve ser seguida à risca: registre tudo. Além, é claro, de dar baixa nas despesas e receitas já programadas no início do mês. Afinal, ele deve ser um espelho realístico da situação financeira do negócio.
3. Monitore religiosamente seus gastos
Há dois tipos de gastos: os fixos e os variáveis. Em outras palavras, aqueles que podemos controlar e aqueles que devemos estar preparados para lidar. Embora não possamos diminuir em quantidade os gastos fixos é possível reduzir, e muito, os variáveis.
Por isso, a necessidade constante de estar de olho nesses valores e buscar, sempre que possível, reduzir alguns custos. Colocando tudo na ponta do lápis e com o auxílio do fluxo de caixa é possível identificar os gargalos financeiros da instituição e diminuir significamente os gastos variáveis.
4. Estipule um orçamento semestral
Um orçamento semestral ou anual deve ser elaborado para que a empresa esteja preparada para cumprir seus compromissos financeiros e pronta para arcar com despesas emergenciais, caso necessário.
Quando anual, deve ser feito tendo como base as movimentações financeiras do ano anterior, servindo como uma prospecção para o ano posterior.
Além disso, estipular um teto orçamentário é importante para não ultrapassar os limites delimitados, seja no momento da compra de matéria prima, investimentos, reformas, entre outros. Ou seja, é imprescindível saber quanto sua empresa pode desembolsar em determinado período de tempo sem comprometer sua gestão financeira.
5. Separe as finanças pessoais das empresariais
Separar o dinheiro da empresa do seu dinheiro pessoal é uma premissa básica da gestão financeira empresarial, principalmente se você é um microempreendedor individual. É fácil confundir as prioridades e ultrapassar o valor do pró-labore, com a promessa de repô-la mais tarde.
Se isso ocorrer, a apuração do lucro real da empresa é comprometido, assim como a saúde do fluxo de caixa, pois, infelizmente, a retirada de algum valor da conta bancária empresarial é acompanhada da falta de registro, desorganizando todos os controles.
6. Fique atento ao índice de inadimplência
Para que seu negócio esteja sempre em dia é necessário ficar de olho nos clientes inadimplentes, elaborando medidas para diminuir o índice de clientes morosos da empresa. Afinal de contas, suas cobranças precisam entrar para que seus compromissos financeiros possam ser honrados.
7. Tenha um software de gestão financeira
Nossa última dica serve para facilitar todo o processo de controle das finanças da empresa: tenha um sistema de gestão financeira. Com o auxílio de um sistema de cobranças, por exemplo, fica mais simples manter o controle do financeiro, bem como diminuir o índice de inadimplência.
Além do software centralizar todas as movimentações financeiras em um só lugar e gerar as cobranças da empresa, ele também dispara automaticamente lembretes de pagamento antes, durante e depois da data de vencimento, reduzindo, assim, a inadimplência e otimizando o trabalho do financeiro.
Agora é com você! Que tal começar a aplicar essas dicas essenciais ainda essa semana no seu negócio?
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