Primeiro, entenda que gestão financeira empresarial é todo planejamento feito para o controle administrativo, isto é, aquilo que envolve o caixa da empresa, ou seja, as entradas e saídas.
Dito isso, fazer planejamentos a longo prazo faz parte de uma boa gestão. Em outras palavras, é preciso saber o valor exato que entra e sai do caixa e o quanto custa a sua operação para saber exatamente como o dinheiro será utilizado para crescimento do negócio.
Não é à toa que os livros de empreendedorismo explicam a importância de saber controlar a receita empresarial para que ela seja sempre maior do que as despesas fixas e variáveis.
Com um controle equilibrado, o empreendedor consegue entender para onde está indo o dinheiro, conseguindo diminuir gastos se for preciso ou melhorar a sua margem de lucro nas vendas.
Como fazer uma boa gestão financeira empresarial?
É possível contar com um programa de gestão financeira empresarial para facilitar e otimizar o trabalho do gestor, com a finalidade de organizar, cobrar e gerenciar a parte contábil do negócio.
Mas o programa sozinho não é capaz de proporcionar uma boa gerência, é preciso ter alguém qualificado para tal ação.
Em caso de PME, o próprio empreendedor precisa conhecer um pouco mais sobre administração de finanças para que o resultado seja positivo.
Resumidamente, para criar uma boa administração é dever do gestor ou empreendedor:
1. Separar as contas pessoais e empresariais
Quando o micro e o pequeno empreendedor possuem esta consciência, alguns dos erros mais comuns podem ser evitados. Um deles é parar de misturar as contas de Pessoa Jurídica com as contas de Pessoa Física.
Ao misturar as rendas, o dinheiro que seria fundamental para investimentos, pode ser gasto com questões pessoais, prejudicando o futuro da empresa.
Quando essa separação não é feita, a lucratividade pode ficar confusa, pois o microempreendedor pode não conseguir distinguir se o dinheiro que entrou na conta pertence à empresa ou ao pessoal.
Essa confusão pode acarretar em problemas econômicos, para ambos os lados, que podem abrir mão do seu salário ou pró-labore em função das despesas da empresa.
Além disso, é importante mencionar que a junção destas contas, aumenta as chances de problemas nos momentos de inadimplência da sua carteira de clientes. Isso porque, para uma boa gestão, um valor de emergência deve ser guardado para situações de baixa produção ou baixo índice de vendas.
2. Organizar as dívidas e os lucros
Para organizar a gestão financeira, o mais aconselhável é a utilização de um sistema empresarial voltado ao fluxo de caixa, em que seja possível fazer registros dos valores recebidos e daqueles destinados ao pagamento de custos e gastos.
Assim, pode haver um controle minucioso, conseguindo distinguir o valor exato que pode ser usado para novos investimentos e o ideal é que, para este ponto, quando sua empresa já está sólida o suficiente para novos investimentos, você tenha criado um planejamento a longo prazo.
Entretanto, para que a administração fique ainda mais eficiente, procure um sistema financeiro que faça integração com uma plataforma de gestão de cobrança, para que ambos facilitem e melhorem a sua administração.
3. Obter um sistema de cobrança completo para reduzir a inadimplência
A plataforma da Cobre Fácil faz integração com outros sistemas financeiros para controle de caixa.
Com essa integração fica mais fácil controlar e reduzir os índices de inadimplência, pois a plataforma emite relatórios de cobranças em aberto e vencidas, trazendo mais eficiência para a gestão.
A Cobre Fácil é uma plataforma completa de cobrança e, ao usar nosso sistema, o pequeno empreendedor consegue oferecer diferentes formas de pagamento ao seu cliente.
Desde gerar boletos bancários até carnê de parcelamento, incluindo, nesta lista, pagamento recorrente, mensalidades e cartões de crédito/débito. Ou seja, um dos quesitos para uma boa gerência e redução da inadimplência é a oportunidade de pagamento concedida ao cliente somado a um controle preciso das contas a receber.
4. Entender quando aplicar a gestão operacional e quando implantar a gestão estratégica
Uma boa gestão financeira empresarial pode ser dividida em dois segmentos, cada um devendo ser utilizado em um momento específico do negócio.
Para que você entenda melhor, entenda que a gestão operacional deve ser utilizada em situações quando o objetivo é manter as contas em dia. Isto é, o caixa funciona apenas para receber e pagar contas da empresa.
Neste momento, o gestor não utiliza parte da lucratividade para investir no negócio, mas apenas para fechar o caixa com saldo positivo e todos os gastos pagos, agindo desta forma mês a mês.
Por outro lado, a gestão estratégica é aquela que permite que o gestor invista no negócio, por meio de planejamentos, acompanhamento e análises minuciosas de valores a receber e gastos fixos.
É também dentro da gestão estratégica que o empreendedor cria seus objetivos e metas para o futuro do negócio, procurando investir e crescer para alcançar o que foi planejado.
Lembre-se de que não existe modelo certo ou errado, ambos podem trazer resultados ao negócio, desde que sejam implementados com segurança.
Para que serve a gestão financeira empresarial?
O gerenciamento serve para mostrar ao empreendedor o rumo que a empresa está indo, mostrando a porcentagem de lucro e de prejuízo.
Desta forma, o gestor consegue visualizar os próximos passos, sabendo como e onde investir para melhorar os negócios.
Através da gestão, é possível encontrar soluções para diminuir os custos gerais da empresa e melhorar o valor gasto em produção.
Assim como entender o período de prejuízo e desenvolver ações eficientes para melhorar estes índices, através da análise minuciosa dos indicadores financeiros.
Qual a importância da gestão financeira nas organizações?
O controle eficiente faz com que o empreendedor consiga se certificar de que os gastos estão sendo direcionados corretamente para os setores.
Em resumo, controlar a receita é importante para:
- controlar melhor o caixa;
- buscar aumentar a receita e os lucros;
- obter uma reserva para emergências;
- controlar e sanar os prejuízos;
- entender para onde está indo o dinheiro da empresa;
- investir com segurança para melhorar o negócio;
- não ficar no vermelho;
- administrar e reduzir a inadimplência dos clientes;
- cuidar do patrimônio, aumentando o capital de giro;
- criar e manter uma cultura de crescimento estruturada;
- planejar as metas e os objetivos com base na receita;
- atrair investidores ;
- melhorar a qualidade do produto;
- atender melhor os clientes; e
- oferecer diferentes soluções de pagamento com a segurança de um caixa estabilizado.
É válido lembrar que administrar as finanças é algo importante para qualquer empresa, independentemente do seu porte ou ramo de atuação e o cuidado com seu caixa, de forma planejada e organizada, viabiliza o fortalecimento e o crescimento do seu negócio.
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