Quando se fala em sustentabilidade financeira no meio corporativo, estamos falando sobre como um negócio pode utilizar os recursos que tem de maneira eficaz, evitando desperdícios e ajudando a empresa a crescer de forma sustentável.
O termo sustentabilidade por si só já é o centro das discussões nas mais variadas áreas, porque é fato que precisamos pensar mais em como tornar as nossas ações mais sustentáveis.
Precisamos gerar menos lixo e evitar o desmatamento, por exemplo, a fim de cuidar do planeta, que precisa estar funcionando plenamente para continuar nos provendo o ambiente necessário para a vida.
Se você está pensando em gerenciar melhor as finanças da sua empresa, conhecer esse conceito é uma ótima forma de começar! Vamos juntos?
O que é sustentabilidade financeira
É um conceito que fala sobre como utilizar os recursos financeiros de maneira racional, fazendo uma boa gestão financeira. É sobre atender as necessidades de hoje, mas pensando nas demandas que podem aparecer no futuro, ou seja, ter um pensamento de longo prazo.
Tem a ver com controlar a renda mensal, administrando os recursos de maneira consciente, sem gerar gastos desnecessários. Essa maneira de pensar envolve desde fazer aplicações em investimentos até criar reservas de emergência.
Quando feita da forma correta, a sustentabilidade financeira traz maior equilíbrio e tranquilidade para os negócios. Esse conceito vale até mesmo para finanças pessoais, em que cada indivíduo pode ter uma vida mais tranquila e confortável ao realizar ações capazes de garantir uma poupança, contas sempre quitadas e uma aposentadoria.
Qual a importância da sustentabilidade financeira?
Basicamente, estar preparado para dificuldades financeiras que possam surgir no futuro é a maior vantagem de manter uma sustentabilidade financeira, uma estratégia de negócio que também serve para alcançar os recursos necessários para fazer investimentos que possibilitem a expansão da empresa.
Quando alcançamos equilíbrio no orçamento, conseguimos poupar para o futuro. Para isso, é preciso que as fontes de renda sejam maiores que as despesas e que decisões inteligentes sejam tomadas, observando quais gastos são desnecessários a cada momento.
Adotar esse comportamento com as finanças também vai evitar endividamentos, que são uma das maiores causas de desequilíbrio financeiro e que podem tirar qualquer empresa da rota de sustentabilidade financeira.
Como criar um plano de sustentabilidade financeira
Entretanto, além de disciplina, é preciso ter um plano para gerar sustentabilidade financeira empresarial. Já adiantamos que não é difícil criar esse plano, normalmente sendo necessário apenas eliminar maus hábitos do dia a dia. São dicas muito óbvias que devem ser seguidas, mas que muitas vezes podem estar esquecidas na sua empresa. Vamos anotar?
1. Adote uma postura sustentável
Seja para questões ambientais ou econômicas, adotar uma postura sustentável é sobre gerar, consumir e reproduzir um ciclo que seja autorrenovável. Para agir dessa forma, você precisa começar a entender que tipo de consumo é desnecessário para a sua empresa e que oportunidades podem ser aproveitadas a fim de alcançar a sua sustentabilidade financeira.
Pergunte para si mesmo e para sua equipe se vocês precisam gastar toda a energia elétrica que vêm gastando, se precisam imprimir tantos papéis, se não existe uma forma de reaproveitar água ou se é possível que os funcionários usem um transporte coletivo ou grupos de carona em vez de cada um usar um carro, ou se o formato remoto ou híbrido não pode ser adotado e por aí vai.
Reúna as pessoas e verifique quais ações podem ser tomadas para reduzir os gastos da empresa.
2. Conheça e use os 4G’s
Nos estudos dessa área, existe um conceito chamado 4G's, que diz respeito a gerar, gastar, guardar e ganhar. Essa é uma ótima forma de observar se a sua gestão financeira é sustentável: se tudo que é consumido é devolvido na mesma quantidade.
É fazendo essa observação inicial que você conseguirá montar um plano capaz de trazer equilíbrio ao orçamento. Encontre onde estão as suas falhas. Quanto gasta para gerar, o que gasta de outras maneiras, o que consegue guardar, se consegue e quanto ganha. Tudo isso precisa entrar na balança de um orçamento sustentável. Encontre o seu break even.
3. Evite gastos desnecessários
Depois de conversar com a equipe, ouvir ideias e conseguir perceber se você foge de algum dos 4G’s, é importante se programar para evitar gastos desnecessários. Em hipótese alguma você deve cortar gastos que fazem bem para o dia a dia de trabalho, como oferecer um café de qualidade ou um massagista toda semana para a equipe, por exemplo.
Quando pensamos em cortar gastos, é comum irmos ao encontro daquilo que está gerando lucro de outras formas, como é o caso do bem-estar das pessoas. Pense nos gastos que realmente são desnecessários e não geram valor algum para a empresa e podem ser facilmente cortados.
Liste seus gastos e verifique o que pode ser reduzido. Assim, você poderá redirecionar esses valores para que a sua empresa venda mais e lucre mais, por meio de um plano de crescimento empresarial.
4. Crie uma reserva de emergência
Imprevistos acontecem, inclusive crises, como a que passamos recentemente, com a pandemia de coronavírus. Por isso, é muito importante estar sempre preparado com alguma reserva financeira. Especialistas recomendam que a reserva de emergência consiga cobrir valores gerados entre 6 e 18 meses de normalidade.
Assim, você poderá passar por períodos financeiros críticos sem ter que cortar salários ou mesmo fechar o negócio.
5. Mantenha o controle financeiro em dia
Por fim, tenha seu controle financeiro na ponta do lápis. Utilize os recursos tecnológicos disponíveis. Hoje em dia, já existem planilhas digitais e ferramentas de gestão financeira para otimizar o seu dia a dia financeiro, evitando surpresas desagradáveis nas contas, além de auxiliarem a criar um planejamento financeiro assertivo.
É preciso estar atento a tudo que acontece mês a mês, ou seja, acompanhar com frequência as suas movimentações financeiras, para que possa ter tempo de agir, atuando com as correções necessárias para manter a sua sustentabilidade financeira.
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