O fluxo de caixa é a ferramenta responsável por manter a organização das finanças do seu negócio, por isso, é importante controlá-lo diariamente e mantê-lo atualizado, pois, de outro modo, a saúde financeira da sua empresa pode entrar em colapso.
Para evitar que a saudabilidade do seu negócio seja comprometida e uma crise financeira se instale nas dependências da sua empresa, vamos conferir, neste artigo, o que é um fluxo de caixa e como fazê-lo corretamente - ao passo que conhecemos sua importância e benefícios.
Portanto, abra seu bloco de notas e anote o que lhe parecer importante, assim como o processo para estruturá-lo de forma eficiente. Boa leitura!
O que é um fluxo de caixa?
É uma ferramenta que possibilita o acompanhamento das movimentações financeiras da empresa. Partindo desse pressuposto, podemos dizer que ele é o meio pelo qual é possível manter a saúde financeira de um negócio.
Afinal de contas, o fluxo de caixa é um indicador importante das finanças corporativas, pois é composto pelas receitas e despesas do empreendimento, indicando com precisão o panorama financeiro dentro de um determinado período.
Ele serve para que o gestor consiga controlar os próximos passos da corporação, uma vez que é por meio da sua análise que uma empresa decide, por exemplo, entre reorganizar o planejamento financeiro ou investir em recursos para a expansão do negócio.
Passo a passo para montar um fluxo de caixa
Assim, sabendo da importância dessa ferramenta que também é um indicador para tomada de decisões estratégicas, confira o passo a passo para montar um fluxo de caixa de maneira correta:
1. Verifique o saldo inicial da empresa
O primeiro passo será o mais desafiador, pois, se o seu financeiro está desorganizado, será mais difícil verificar o que a sua empresa possui em caixa. Mais difícil, mas totalmente possível.
Depois disso, é necessário estipular o período de tempo do seu fluxo de caixa - mensalmente ou trimestralmente, por exemplo. Ou seja, estipular o prazo em que será feito os lançamentos, o fechamento e a análise da demonstração de caixa do período estipulado.
Assim, tendo em mãos o saldo inicial da sua empresa e o período de execução do fluxo, podemos seguir adiante.
2. Identifique suas receitas e despesas
Neste segundo momento, será necessário identificar todas as receitas e despesas que seu negócio possui, receitas de clientes, doações, pagamento de funcionários e fornecedores, aluguel, luz e etc.
Em seguida, será preciso lançar todas as informações levantadas no seu fluxo de caixa, juntamente com as datas de vencimento de cada uma das receitas e despesas.
Desse modo, é possível manter a organização e previsão de entrada e saída de caixa, além, é claro, de auxiliar na efetivação dos pagamentos dentro do prazo, evitando multas e juros, consequentemente.
3. Separe suas receitas e despesas em categorias
O terceiro passo configura uma dica, pois ao categorizar suas transações, é possível analisar e identificar com mais facilidade os principais recursos do seu negócio e, também, os principais gargalos do empreendimento. Facilitando, do mesmo modo, a tomada de decisões.
As categorias podem ser criadas de acordo com a sua necessidade de análise, uma opção seria categorizar por cada setor do seu negócio, por exemplo.
4. Registre todas as entradas de caixa do período estipulado
Depois disso, lembre-se de acrescentar qualquer nova entrada no seu fluxo, seja um novo cliente ou, ainda, uma dívida quitada não planejada. Toda quantia que entrar no período programado deve ser registrada.
Importante registrar também a previsão de recebimento quando parcelado, não apenas as entradas de caixa, mas as previsões também. Isso vai ajudar a ter uma melhor noção de como a empresa estará no próximo mês, se pode faltar dinheiro para alguma despesa, por exemplo.
5. Dê baixa em todas as saídas de caixa do mesmo período
Aliás, não esqueça de dar baixa em todas as saídas de caixa referentes ao período. Isso porque, caso esse detalhe seja esquecido, a segurança do caixa é comprometida, fazendo com que você conte com um valor que, de fato, não está mais disponível.
Além disso, registre a saída de qualquer outro valor que não tenha sido considerado no passo de nº 2, certo? Afinal de contas, é comum que haja uma situação urgente ou apareça uma oportunidade imperdível e seja necessário mexer no caixa da empresa.
6. Atualize os lançamentos sempre que necessário
Mantenha seu fluxo de caixa sempre atualizado. Para isso, o ideal é que o controle seja feito diariamente, no máximo, semanalmente. Desse jeito, não há perigo de deixar um valor importante de fora.
7. Utilize um sistema para facilitar a manutenção
Por último, utilize um sistema ou aplicativo para facilitar a manutenção do seu fluxo de caixa. Imagina que trabalhão controlar todas essas variantes com papel e caneta? Por isso, use, no mínimo, uma tabela de excel, combinado?
Inclusive, dessa forma, fica mais simples calculá-lo e analisar o fechamento do seu mês ou do seu trimestre. Afinal, um sistema ou aplicativo geralmente calcula, emite relatórios e gráficos automaticamente.
Por fim, agora que você descobriu a importância desse controle e aprendeu a montá-lo corretamente, lembre-se de pôr em prática o passo a passo e dicas sugeridas. Assim, seu negócio pode conquistar ou manter o lucro que tanto deseja.
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