Sabe quando paramos e pensamos: “gostaria de ter a experiência e a consciência que tenho hoje, quando eu tinha 20 anos” ou, ainda, “como eu queria saber disso quando eu estava começando”.
Pois bem, este artigo tem a intenção de lhe fazer refletir sobre isso, mas, dessa vez, em relação ao seu negócio.
Embora a ideia aqui não é julgar o que deveria ter feito e não fez e - sim - aprender, fazendo diferente de hoje em diante, certo? Afinal, quem nunca tropeçou num momento de desorganização financeira por inexperiência ou decisões mal tomadas? Aprender com os erros é fundamental para não repetí-los.
Já se você está começando a empreender agora e deseja agir corretamente desde o princípio, este texto lhe mostrará o que você não deve fazer a fim de manter seu negócio de pé.
1. Não separar as finanças pessoais das finanças da empresa
É preciso definir e separar o que é da empresa e o que é do empresário, pois misturar as carteiras pode fazer com que o fluxo de caixa do negócio entre em colapso. Por isso, evite tirar quantias do caixa da empresa para custear despesas pessoais.
Aliás, para contornar essa situação, que tal estipular um pró-labore para “se pagar”? Delimitando este valor fixo, fica mais fácil separar a receita da pessoa jurídica da pessoa física e manter o controle da empresa - principalmente quando falamos dos microempreendedores individuais.
2. Não atualizar o caixa assim que entrar ou sair algum valor
Anotar cada valor que entra e sai do financeiro da empresa é imprescindível para manter um caixa atualizado e tornar as tomadas de decisões mais assertivas, afinal, elas devem ser tomadas com base em números reais.
O controle financeiro começa a partir do momento em que todas as transações são registradas, não importando o valor monetário da movimentação - o balanço do caixa ao final do dia deve ser exato.
3. Contar com pagamentos que ainda não foram efetuados
Realizar compras ou investir na infraestrutura da empresa são apenas alguns exemplos do que não fazer sem ter em mãos os recursos previstos para o mês.
Realizar investimentos considerando valores ainda não contabilizados pode ser uma irresponsabilidade, aparentemente inofensiva, mas com muitas consequências.
Afinal de contas, faz parte da realidade empresarial que alguns clientes possam atrasar e, assim, a quantia contabilizada anteriormente não entrar na data prevista, desorganizando o planejamento mensal.
Portanto, fique atento ao impulso de criar compromissos financeiros contando com pagamentos que ainda não estão disponíveis no caixa empresarial.
E lembre-se: a desorganização causada por erros como esse, além dos outros mencionados neste artigo, pode colocar o pequeno empresário em uma grande bola de neve de dívidas.
4. Não ter controle sobre as despesas e as receitas da empresa
É muito importante você parar um momento e enumerar as despesas fixas e variáveis, assim como as receitas previstas para o mês, realizando atualizações sempre que necessário (inserindo novas receitas e despesas).
5. Fazer o controle do fluxo de caixa manualmente
Todo negócio que faz o controle do fluxo de caixa de modo manual corre o risco de sofrer consequências financeiras, isso porque o erro citado no item 2 faz com que este controle fique ainda mais vulnerável.
Seja o esquecimento ou, ainda, a dificuldade de fechar manualmente o caixa, uma coisa é certa: o uso de aplicativos ou sistemas de gestão e cobranças facilitam o trabalho de controle do pequeno empresário e solucionam problemas financeiros frutos dos erros mencionados neste artigo.
Por fim, agora que você conheceu os principais erros de caixa cometidos por pequenos empresários, revise a forma como você lida com as finanças da sua empresa e faça os ajustes necessários para evitar que o financeiro do seu negócio sofra ao ponto de não se recuperar.
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