Cuidado com o golpe da Tarifa Transacional Federal

Este artigo conta mais sobre a Tarifa Transacional Federal que vem sendo mencionada em mensagens e e-mails de golpistas cibernéticos. Leia agora.

A imagem mostra um homem de cabelos grisalhos em um ambiente externo, falando ao celular com uma expressão preocupada enquanto toca a testa.

Atenção! Não existe nenhuma “Tarifa Transacional Federal”, então, se você ouvir ou ler algo sobre ela, parta do pressuposto de estar caindo em alguma tentativa de golpe. O que existem são tarifas transacionais cobradas em alguns casos de transferências bancárias, pagamentos em Pix, uso de boletos e saques de dinheiro.

Quem cobra tarifas transacionais são bancos e instituições financeiras similares, além de soluções de cobrança e recebimento, por exemplo, não o governo.

Continue lendo este artigo para entender melhor!

O que é tarifa transacional?

Tarifa ou taxa transacional é uma porcentagem adicional paga a uma instituição financeira ou solução de pagamento em casos específicos de cobranças ou recebimentos de dinheiro. Ela nada mais é do que a taxa para saque, o valor acrescido à conversão quando você precisa comprar moeda estrangeira etc.

E não existem tarifas transacionais federais simplesmente porque não cabe ao governo cobrar tais taxas.

Quais são os tipos mais comuns de tarifas transacionais?

Para evitar cair em golpes, é importante que você saiba que existem tarifas transacionais decorrentes de transferências bancárias, pagamentos de contas ou boletos, saques, operações de câmbio e uso de soluções digitais de cobranças e recebimentos.

Taxas de transação são cobradas nos seguintes casos.

  • DOC e TED
  • Saque em caixa eletrônico
  • Compra e venda de moeda estrangeira
  • Utilização de carteiras digitais de pagamento
  • Transferências através de soluções de cobrança

E Pix só em situações específicas!

Todas essas tarifas existem para que as empresas responsáveis por intermediar o recebimento ou envio de dinheiro tanto de pessoas físicas quanto jurídicas possam arcar com os processos operacionais necessários.

E-book conquistando a inadimplência zero

E-book enviado com sucesso!

Acesse seu e-mail para ler o e-book e fazer seus clientes pagarem em dia.

Quem paga tarifa transacional?

Na esmagadora maioria das transações, quem envia o dinheiro arca com as despesas operacionais e, portanto, com as taxas cobradas pelas instituições financeiras.

Para vendas pagas com cartão, por outro lado, é o vendedor quem vai precisar arcar com algumas tarifas cobradas pela adquirente do cartão – a responsável pela maquininha, sabe?

No mais, hoje em dia, principalmente em plataformas digitais pode acontecer de a pessoa pagadora ter que arcar com taxas ou de o valor ser dividido entre quem cobra e quem recebe a cobrança.

Cuidado com o golpe da tarifa transacional!

Diversos golpistas ao redor do país entram em contato com vítimas de todas as idades para lhes informar sobre o suposto pagamento de uma taxa ou tarifa decorrente de uma transação que não existe ou não virá a existir, portanto, fique sempre muito atento(a).

O chamado “golpe da Tarifa Transacional Federal” é só um dos vários formatos de extorsões que preocupam autoridades e cidadãos atualmente. Conheça-o melhor adiante.

Como funciona o golpe da Tarifa Transacional Federal?

Especificamente nesta tentativa de roubo, ladrões usufruem de dados vazados ou disponíveis no ambiente digital pertencentes a milhares de cidadãos ao redor do país, entrando em contato com muitos através de uma mensagem que diz que eles têm dinheiro a receber e que, para isso, precisam seguir os passos indicados.

Quem não desconfia do golpe e acompanha as etapas sinalizadas pelos criminosos, pode acabar clicando num link ou botão com o texto “Solicitar Recebimento” e chegar até a informação de que, para o recebimento da quantia, é necessário acertar uma pendência de “Tarifa Transacional Federal”.

Para o suposto acerto da pendência, os cidadãos destinatários da mensagem recebem também os dados de uma conta bancária e o valor a ser transferido. Uma vez feita a transferência, os golpistas desaparecem e o “valor a receber” fica só na promessa.

Portanto, mesmo que entrem em contato com você demonstrando conhecer alguns de seus dados pessoais ou utilizando siglas como “GOV”, de governo federal, desconfie!

Quais outros golpes de tarifas transacionais estão sendo aplicados no Brasil? [2024]

Além do golpe da Tarifa Transacional Federal, desconfie também de ligações, mensagens e e-mails informando liberação de empréstimo, transação em aberto a ser concluída e dívidas “penduradas”.

  • No golpe da liberação de empréstimo, os golpistas pedem ao cidadão que pague uma taxa antecipada para conseguir sacar o valor disponível.
  • No golpe da venda online, a informação que chega às pessoas é de que falta o pagamento de uma taxa para a conclusão da compra. Muitas vezes, o nome de grandes marketplaces, como Mercado Livre, é usado na tentativa de convencer sobre a veracidade da exigência.
  • No golpe das dívidas penduradas, criminosos oferecem uma solução rápida para o problema e pedem transferências para que ela aconteça.

Não se desespere com o contato feito pelos golpistas e evite agir sob pressão.

Sempre repense o comunicado, busque a opinião de outras pessoas e, em qualquer situação que lhe pareça estranha, recorra a uma central de atendimento oficial para solicitar esclarecimentos antes de concluir qualquer negociação.

Deixe seu comentário